O coelho ou o Cordeiro?

Shalom, amados irmãos!

Uma pergunta feita hoje pela manhã, em um dos grupos de discipulado no whatsapp (pois, é... aprendemos a usar a tecnologia a serviço do reino) a cerca de que se temos ou não liberdade para comer determinados alimentos oferecidos na celebração da páscoa, foi muito propícia, portanto, me senti na obrigação de ajudar a esclarecer.
Hoje é comemorado - para os que seguem o calendário dos papas - não apenas a suposta "páscoa", que tem no seu símbolo maior o coelho e não o cordeiro, como na páscoa verdadeira – também dificilmente cairia na mesma data – contudo, as pessoas não se dão conta, por estarem amarradas a tradições pagãs antigas, origens disso tudo. Portanto, aos verdadeiros protestantes dou-lhes um “cajado”, começando no porquê de comerem peixe neste dia e não carne. Bom… sobre a batuta opressora do Vaticano, foi se instituído este cardápio como desculpa para um jejum de quarenta dias, conhecida como quaresma, realizado e propagandeado com ritos e missas, rezas e velas, para que assim farisaicamente se mostrassem contritos o suficiente, antes da data em questão. Daí, como os “leigos e plebeus”, não conseguiriam tanta santificação assim, instituiu-se a sexta da paixão como o dia - e que fosse pelo menos um dia – de jejum de carne. O que quase ninguém sabe é que este marco no calendário é influenciado por contas astrológicas que seguem uma métrica babilônica de engano, ou seja, uma milenar tarefa de conduzir os incautos ao sacrifício à demônios. A conta é lunar, algo que tem haver com a contagem das fases da lua (a deusa lua). Esta “calibragem” começa com o solstício (passagem de estações que se inicia com a adoração por meio de presentes a Yule, a cabra mítica de Odin) que é de 21 a 25 de dezembro (também dia do suposto nascimento do deus solar Mitra). Abre-se aí um portal maligno, fundamentado em alianças, confirmadas com muita comida (bolos de passas à rainha dos céus, Jr 7:16-18, e bebida- libações, Jr 44:19) e celebrações cheias de símbolos pagãos. Passando mais adiante - e não vamos mencionar quantas festas populares estão no recheio, por falta de espaço neste breve estudo- temos o famigerado “carne-vale”, o carnaval, e você deve notar algo interessante após a quarta feira de cinzas, e não é outra coisa senão o que resta de um holocausto para os demônios, pois, era isso que restava destas festas no passado na babilônia e na Grécia com as festas ao deus Baco (daí vem a palavra bacanal) regadas a muito vinho e sexo, pode-se olhar o calendário e começa a contagem dos quarenta dias da quaresma, e a primeira sexta feira depois disso é a tal sexta-feira “santa”, onde as pessoas no seio de suas famílias comem, bebem e brigam a vontade. Então como não se espera muito dos “pobres ignorantes”, espera-se pelo menos que não comam carne neste dia. O que mostra uma coisa ainda mais interessante, se notarmos o calendário de novo, veremos que a festa católica – porque é deles mesmo, pois, não é bíblica – fica no meio entre outro portal espiritual que visam abrir para os demônios através de rituais, o signo de peixes (o Leviatã). Esse tal signo começa o seu suposto reinado de influência sobre as mares de 20 fevereiro a 20 de março, e sobre os que acreditam, que por terem nascido na determinada data, e serem capturados por sua força, - algo bastante difundido pelas revistas e noticiários sobre o horóscopo, que não passa de uma velha ferramenta de adivinhação babilônica, portanto, pecado de feitiçaria – ficam a mercê de seu mandato. Isto não tem nada de coincidência, o peixe que acreditamos ser o símbolo cristão, e pode até ser o um símbolo usável em outra ocasião, nesta especificamente por força do ocultismo presente, é a do Leviatã, Dagon, Yemanjá ou Serpente do mar. Até porque, como o peixe poderia está relacionado a páscoa, se os judeus comiam um cordeiro e não peixes, conforme a tradição?
Outro símbolo, que notoriamente, não tem nenhuma relação com o sacrifico de Jesus é o coelho da páscoa. Não consigo conceber a razão pela qual ninguém pergunta por que cargas d'água este personagem está inserido, como um vírus na celebração que se diz cristã, ou que se mistura símbolos cristãos. Mas, posso dizer quem o introduziu e qual a origem. O coelho na verdade é uma mudança do gênero, que originou a festa, pois a princípio na celebração da festa da deusa babilônica da primavera (olha a babilônia aí de novo, doutrinando os incautos), o personagem era uma lebre e não um coelho. Mas, para fins comerciais, e nisso “agradeçam” a maçonaria por criar personagens totalmente comerciais e extremamente fofinhos, como o papai Noel, enfiarem goela a baixo- não sem bastante açúcar - a adoração pagã feita em família desde tempos remotos ( Jr 7:20); estes foram criados com uma missão importante de se misturar aos símbolos cristãos, com bastante conivência da Igreja católica, diga-se de passagem, para conduzir as nações (e o alvo principal é a igreja protestante nestas nações) a comerem das comidas sacrificas à demônios enquanto se entregam a tradições seculares (Ap. 2:18-20).
Concluindo, não coma peixe nesta data pra satisfazer a vontade deste espírito de cultura secular. Não compre nem presenteie ou coma ovos de páscoa (você já viu coelho pôr ovos e ainda de chocolate), seja inteligente! A deusa Ishtar (a lebre, também conhecida como deusa lua, ou da fertilidade, que quer dizer que seus rituais eram realizados com muito sexo) nas histórias antigas é quem vinha a terra dentro de um ovo colorido, e se punha em desafio para o valente que quisesse achar o tal ovo, enquanto ela estivesse “renascendo” ( símbolo fajuto da ressurreição) seria abençoado pela deusa. Quem come destes “ovos” está fazendo aliança com este demônio (I Cor 10:16-21). Todo alimento pode ser abençoado e você pode comer, contudo, há alimentos oferecidos a demônios antes de tudo e com símbolos demoníacos, portanto, pertencem a o reino de Satanás e não serão santificados por sua oração. Ao adquirirmos consciência do mal, devemos nos afastar até da aparência do mal, e não com a desculpa gulosa de uma oração de ação pífia, participar da mesa deles. Faça um jejum para o Senhor e abstenha-se do cardápio pagão destas datas. Torno a dizer que o alimento não é em si maldito – chocolate se come o ano todo assim como passas, peru, etc.- mas, a oferenda contém a maldição. Porém, não adianta guardar o “despacho” da páscoa pra comer depois, fora da data, por achar que não está participando da festa, você só estará comendo as sobras do sacrifício, como fazem as aves de rapina. Parece um pouco radical, mas, o sacrifico pra nos salvar foi bem mais radical do que dizer não as festas mundanas e suas comidas sacrificadas, isto sim é ser um verdadeiro protestante. Jesus nos deixou apenas uma celebração para ser comemorada e esta não tem data definida, chama-se ceia do Senhor e esta é a nossa verdadeira páscoa; a passagem das trevas para a maravilhosa luz de Cristo, a vida eterna (pascoa quer dizer passagem). E nem adianta sair por aí procurando um cordeiro para preparar no dia, você não é judeu – porque não estou escrevendo para os tais - e segundo o apostolo Paulo, a Jerusalém terrestre é escrava com seus filhos (Gl 4:25,26 ). O cumprimento da lei é o amor e não a obediência a tradições mortas. Que o Senhor dê a todos espírito de revelação e sabedoria, para que os olhos dos seus corações mantenham-se abertos nestes dias. Shalom!